Rosângela Trajano

O termo índio é usado aqui dessa forma para se aproximar da época do etnólogo estudado, mas sabemos que o termo utilizado hoje é indígena.

Herbert Baldus, um menino franzino e cheio de vontade de conhecer coisas novas. Conheceu e viveu a primeira guerra mundial.  

Depois tornou-se um etnólogo alemão que veio para o Brasil estudar os nossos índios.

Quando aqui chegou passou a morar no estado de São Paulo de onde passou a conhecer os outros estados brasileiros onde moravam os nossos índios.

Etnólogo é aquela pessoa que estuda os costumes e tradições dos índios. Aqui no Brasil nos anos 1930 e 1960 havia muitos índios que despertaram o interesse dos etnólogos de outros países.

O Brasil era um dos melhores locais naqueles anos para se estudar a etnografia porque a diversidade das culturas dos nossos índios era grande e havia muitos deles em todos os lugares do país. Por essa razão todos os estrangeiros queriam vir para cá.

Herbert Baldus nasceu veio para o Brasil nos anos de 1930 estudar os nossos índios. Baldus tinha muita curiosidade em conhecer os costumes e a forma de se relacionar dos índios brasileiros, por isso levou a vida inteira a estudá-los sempre com cuidado e dedicação ao seu trabalho.

Foi professor da Escola de Sociologia e Política de São Paulo junto com outros etnólogos estrangeiros em meados dos anos 30.

Fez pesquisa com várias tribos indígenas brasileiras como os Guaraní, os Kaingâng, os Terêna, os Karajá, os Borôro.

Como toda criança ele também gostava de brincar e sempre que tinha tempo jogava bola com os seus amigos etnólogos num campinho de areia perto do local onde morava.

À noite, antes de dormir, Baldus gostava de escrever poemas sobre as guerras.

Um menino tão inteligente cresceu rápido e logo foi trabalhar como professor em São Paulo. Baldus já desenvolvia pesquisas na América do Sul, sobretudo na região do Chaco.

Seu trabalho etnológico de maior repercussão refere-se aos índios Tapirapé, do leste de Mato Grosso, publicado no ano de sua morte. Deixou também a belíssima obra “Bibliografia Crítica da Etnologia Brasileira.

Herbert Baldus foi um menino inteligente e não é à toa que se tornou um dos maiores etnólogos do mundo.