espalho versos no trem
chega o natal de Jesus
sou semente de outono
nasci para amar os lobos
e os outros eus de mim
trago Noel dentro de um conto
luzes nas ruas entram na minha alma
um mendigo dorme no chão
há fome nos mundos dos moinhos que não são gigantes
neste natal serei a alegria de alguém
talvez de mim mesma
é preciso doar sorrisos às luas
feliz natal para o benquerer dos solstícios da minha alma eternizada num gorro esquecido à janela
rosângela trajano