Rosângela Trajano Menino importante O menino importante Não podia brincar Tinha hora para tudo Somente estudar. O menino importante Era um artista Viajava bastante Queria ser alpinista. O menino importante Muito dinheiro recebia Dos shows que fazia Não podia ter teimosia.
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Menino meigo
Rosângela Trajano Menino meigo O menino meigo Falava baixinho Cuidava do amigo Ouvia o radinho. O menino meigo Andava mansinho Zelava os cadernos Sorria com carinho. O menino meigo Nunca reclamava Somente sorria Do que imaginava.
Menino sonolento
Rosângela Trajano Menino sonolento O menino sonolento Não quer dormir Os olhos abertos A noite a sentir. O menino sonolento Não deixa o sono Fechar seus olhos Brinca com o pano. O menino sonolento Coça os olhinhos Está quase dormindo Mexendo os dedinhos.
Menino da conversinha
Rosângela Trajano Menino da conversinha O menino da conversinha Gostava de bem falar Dos seus gatos e auaus E dos amigos de brincar. O menino da conversinha Falava muito devagar Tinha voz mansa Sabia argumentar. O menino da conversinha Falava da roupa da vizinha Explicava a sua opinião Fofocava na cozinha.
Tempo de menino
Rosângela Trajano Tempo de menino Tempo de menino É engraçado Às vezes corre Em outra parado. Tempo de menino É relógio a trabalhar Sem nem se dá conta Do olhinho piscar. Tempo de menino É não querer dormir Cedo demais Para a noite sentir.
Abraço de menino
Rosângela Trajano Abraço de menino Abraço de menino É bem apertado Cheio de vontade De ser amado. Abraço de menino Passa alegria Traz energia Ilumina o dia. Abraço de menino Transmite amor Coloca pra cima Quem sente dor.
Como a gente se sente
Rosângela Trajano Como a gente se sente Como a gente se sente Quando nos tiram Os nossos sonhos E nada deixam. Como a gente se sente Ao fim da história Pontinha de tristeza Parada na trajetória. Como a gente se sente Sem cama quentinha Em rua deserta Dá até frio na espinha.
Lixo reciclável
Rosângela Trajano Lixo reciclável O lixo reciclável Recebe a latinha De refrigerante E a sua tampinha. Para o lixo reciclável Levo a garrafinha De plástico ou vidro Vai também a caixinha. Com o lixo reciclável Vou evitar sujeiras E esgotos entupidos Nas ruas e ladeiras.
Era preciso atravessar
Rosângela Trajano Era preciso atravessar Era preciso atravessar Aquela avenida Sozinho na multidão Uma vida doída. Era preciso atravessar Escuros caminhos Sem ninguém Em falsos risinhos. Era preciso atravessar A ponte de madeira Morrendo de medo De perder a brincadeira.
A professora de português
Rosângela Trajano A professora de português A professora de português Me ensina a certo falar Não é para mim estudar É para eu estudar. A professora de português Me ensina a correto escrever Em você não se usa cecedilha A ortografia devo aprender. A professora de português O meu caderno corrijiu Cadê o pingo da...