11 ago201611 de agosto de 2016
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Um ano de solidão

Rosângela Trajano Um ano de solidão Um ano de solidão O menino viveu Na casa amarela Onde antes nasceu. Um ano de solidão De todos esquecido O tempo passou Logo adormecido. Um ano de solidão Foram as horas Que o menino Ficou sem amoras.

11 ago201611 de agosto de 2016
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O museu

Rosângela Trajano O museu Fui visitar o museu Vi coisas antigas Do tempo do vovô Inclusive cantigas. No museu encontrei Muitas coisas legais A história do povo E dos meus ancestrais. O museu tem coisas Bacanas demais Nele o tempo Não morre jamais.

11 ago201611 de agosto de 2016
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Um pouquinho pra você

Rosângela Trajano Um pouquinho pra você Um pouquinho pra você Da minha alegria de viver Desse sol lindo no céu Do meu torto saber. Um pouquinho pra você De tudo o que eu quis Das vitórias conquistadas Do que a lua me diz. Um pouquinho pra você De todo esse marzão De toda essa felicidade...

11 ago201611 de agosto de 2016
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Muito menino de si

Rosângela Trajano Muito menino de si Muito menino de si Lá se ia ele contando Os dias e as noites Sempre caminhando. Muito menino de si Não queria saber De tempos idos Apenas do crescer. Muito menino de si A vida em parceria Seguia com Jesus Em grande alegria.

11 ago201611 de agosto de 2016
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Sapinho na lagoa

Rosângela Trajano Sapinho na lagoa O sapinho na lagoa Veio me perguntar O que era a ideia Por que pensar. O sapinho na lagoa Estava curioso Para aprender A ser caprichoso. O sapinho na lagoa Queria saber Como fazer A língua crescer.

11 ago201611 de agosto de 2016
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A árvore da minha rua

Rosângela Trajano A árvore da minha rua A árvore da minha rua Tem frutos amarelinhos Um tronco bem grosso Esconde coelhinhos. A árvore da minha rua Faz um sombra legal No meio da tarde Ainda recebe o casal. A árvore da minha rua Escuta a nossa prosa Uma folha seca Parece curiosa.

11 ago201611 de agosto de 2016
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O rio da minha cidade

Rosângela Trajano O rio da minha cidade O rio da minha cidade Está muito sofrendo Com a poluição Que vem crescendo. O rio da minha cidade Peixe muito tinha Sapos à sua margem Era água limpinha. O rio da minha cidade Já não pode respirar Está devagar morrendo Dia e noite a chorar.

11 ago201611 de agosto de 2016
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Sem sono

Rosângela Trajano Sem sono O menino sem sono Deitou para dormir Fechou os olhos Cansaço a sentir. Porém, sono não veio E o menino acordado Com olhões do mundo Olhava para o telhado. O menino sem sono Contou carneirinho Conversou com Deus E nada do soninho.

11 ago201611 de agosto de 2016
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Para onde a gente vai

Rosângela Trajano Para onde a gente vai Para onde a gente vai Quando morrer Perguntava o menino Muito queria saber. Para onde a gente vai Após morrer O menino curioso Em um sofrer. Para onde a gente vai Quando morre ao léu Vira sorvete Ou vai para o céu.

11 ago201611 de agosto de 2016
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Menino chuva

Rosângela Trajano Menino chuva O menino queria Chuva ser Para cair No amanhecer. O menino queria Chuva ser Para molhar O anoitecer. O menino queria Chuva ser Para pingar No seu crescer.