18 ago201418 de agosto de 2014
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Tamanduá

Rosângela Trajano Tamanduá O tamanduá De nariz comprido Vai procurar Na mata um amigo. O tamanduá Quer ser atleta Comprou lá Uma bicicleta. O tamanduá Come o cupim Que dá No jardim.

18 ago201418 de agosto de 2014
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Pedreiro

Rosângela Trajano Pedreiro Ele constrói casas Com cimento Nelas coloca asas Voam com o vento. Ele constrói muros Com tijolos A gente faz furos E coloca o olho. Ele constrói prédios Com pilares Pequenos e médios De vários andares.

18 ago201418 de agosto de 2014
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Sapato

Rosângela Trajano Sapato O sapato no pé Todo machucado O menino quer Ficar calçado. O sapato apertado Num pé grandão Fez um calo de lado Do esquerdo dedão. O menino queria Com o sapato andar Era uma teimosia No seu pisar.

18 ago201418 de agosto de 2014
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Cabelo de Raquel

Rosângela Trajano Cabelo de Raquel O cabelo de Raquel Tinha tranças Da cor de mel Que traziam lembranças. Era um cabelo engraçado Com uma franjinha Belo penteado Pra uma festinha. Raquel usava um broche Com uma joaninha Parecia um fantoche Com linda cabecinha.

18 ago201418 de agosto de 2014
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Urso contente

Rosângela Trajano Urso contente O urso saiu estrada a fora Na sua alegria Esqueceu da hora Passou o dia. O urso contente Dormiu na geladeira Passou o pente Na sua cabeleira. Ao raiar do dia O urso contente Ainda dormia Como uma semente.

18 ago201418 de agosto de 2014
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Tempo

Rosângela Trajano Tempo Quando o tempo passa A minha meninice Passa com ele E eu na mesmice. O tempo não passa Sem passar a vida A vida que passa Fica esquecida. E nesse tempo ligeiro Logo quero crescer E ser herdeiro Desse amanhecer.

18 ago201418 de agosto de 2014
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Professor de natação

Rosângela Trajano Professor de natação Ao meu professor Inaldo, com carinho. Ele gritava Nada, nada Esperneava Nada, nada. Pisava na toalha Batia no chão Parecia uma batalha Uma competição. Meu professor De natação Lição bela deixou No meu coração.

18 ago201418 de agosto de 2014
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Beco escuro

Rosângela Trajano Beco escuro O beco era escuro Tinha um gato Em cima do muro Na boca um rato. No beco escuro Latas de lixo Cheiro impuro De morto bicho. E o beco escuro Escondia a lua E um pão duro Do resto da rua.

18 ago201418 de agosto de 2014
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A canoa afundou

Rosângela Trajano A canoa afundou A canoa afundou No meio do rio O anzol afundou A lua sumiu. A canoa afundou Um cochilo O peixe afundou O grilo sorriu. A canoa afundou Cheio de raiva O remo parti E lá eu estava.

18 ago201418 de agosto de 2014
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Fugir

Rosângela Trajano Fugir Fugi das palmadas Me escondi Nas luas caladas Que eu vi. Fujo dos castigos Embaixo Dos abrigos Que acho. Fugi do conselho Perdido Voltei alheio Arrependido.