Semblante

Vejo o teu semblante nas velhas cartas
O que passou foi grande e deixou marcas
Arte não se aprende em esquinas desertas
Tu, menino, criador de mágicas.
Tenho saudades de mim mesma
Do meu sorriso a empurrar o carro de mão
Vou à feira vender o paraíso
Quem quer comprar um coração?
Semblante, semblante que me olha
Pranto febril que meu rosto molha
Menino das cartas e das mágicas
Grito meu que não se ouviu – Ficas.
Sigo os passos do destino
Só não guardei a lembrança do fim
Nos baús deviam ficar apenas os sorrisos
E na vida, a experiência sem mágoas
Os nossos momentos, menino, moram em mim

Rosângela Trajano, 2001.

Exercício para o bom pensar.

1 – O que é o semblante?

2 – Por que sentimos falta do semblante do outro?

3 – Qual a importância do nosso semblante?

4 – Por que o semblante de quem amamos nos deixa saudades?

5 – Como é o seu semblante? Você gosta dele? Por quê?

Disserte sobre o seu semblante.